segunda-feira, 19 de agosto de 2013

A Grande Invasão

Sinceramente, não faço a mínima ideia do que se está a passar neste mundo. Não quero com isto iniciar uma discussão profunda sobre a falta de bom senso geral - não apenas nacional - ou sobre o estado das finanças e política do país ou mesmo sobre religião. E acreditem, se abrisse a boca sobre esses assuntos, tinham que tomar café durante uma semana só para não sentirem a ressaca de me ouvir falar. Não, o que eu quero dizer é que não consigo perceber a reviravolta no mundo da literatura que se tem vindo a dar e da qual - para grande vergonha minha, admito - me apercebi apenas no início do ano passado.
Tudo começou com o famoso clássico distopico mais lightJurassic Park de Spielberg e atingiu o auge com James Cameron e a sua última bomba de efeitos especiais, Avatar. Não vos vou contar a história, até porque acho que já toda a gente ouviu falar dos homens e mulheres azuis com riscas brancas e uma das caudas mais esquisitas desde o Star Wars, mas depois da sua estreia parece que um tsunami de, primeiro nostalgia (muito estranho), e depois distopia inundou os cerebros da espécie homo sapiens sapiens. Começou a surgir uma nova procura por temas relacionados com o fim-do-mundo, futurismos (se é que tal palavrão existe) e Atlânticas. Certamente que tendo lido todas as críticas colocadas neste blog até hoje vos revelaram que não escolhemos este tema por acaso.
No entanto, não é apenas na literatura que nos afogamos em distopia. Ano após ano temos sido bombardeados com Terra Novas, Walking Dead e outras muitas series e filmes sobre o tema. A mais recente entrada neste universo é o After Earth, que muitos já devem ter visto na tela. A história de como um rapaz aprende a lidar com o sentimento mais instintivo de todos: o medo.
Seja como for, talvez seja tudo fruto da minha imaginação e esteja a ver coisas. Mas que aqui há um gato distópico (ou com uma máquina do futuro), há.

Austen

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