terça-feira, 31 de dezembro de 2013

O Melhor de 2013



Confesso a todos os leitores que as leituras que fiz não foram muitas. Nesta vida, uma pessoa nunca tem tempo para tudo o que quer fazer, seja ir a Inglaterra pela primeira vez na vida (a sério, estou a ficar fartinha de adiar para o ano que vem) seja para algo tão simples como ler os Jogos de Fome. Apesar de tudo, encontramos certas pérolas que não podemos deixar de mencionar. Neste caso falo de Mafalda de Sabóia de Diana de Cadaval. Este conta a história fictícia da primeira rainha de Portugal, esposa de D. Afonso Henriques e de como foi a sua vida na corte portuguesa de então. Para aqueles que, para além de História, gostam de ficção, este é um romance a não perder. Austen

Este ano posso não ter recomendações para livros mas há um facto muito simples que previne isso... Tenho tantos que parti as prateleiras velhas... os meus livros estão longe, à espera da nova casa, e os novos ainda não foram lidos devido aos trabalhos que ainda precisam de ser feitos... mas uma das melhores recomendações que se pode dar quando nenhuma novidade nos interessa é para se reler aquele livro que sabemos que não nos vai desapontar, aquele que até já está gasto e aquele que quase conhecemos de cor. Sabine

É-me difícil escolher um livro que tenha marcado este ano de 2013. Talvez o que me tenha causado algum impacto tenha disso E a Banda continuou a Tocar de Christopher Ward por se tratar de um relato sobre os últimos momentos da vitimas do naufrágio do Titanic. Fez-me pensar no horror que deve ter sido toda aquela tragédia. Desiludiu-me a forma como algumas famílias das vítimas usaram a tragédia para ganhar dinheiro e a forma como a memória de muitas pessoas não foi respeitada, algo que não é mencionado nos documentários sobre um dos maiores naufrágios do século XX. Desejo que 2014 traga muitas novidades literárias para a Espinha Quebrada. Bom ano caros leitores! Winter

Para mim 2013 foi um ano cheio de boas leituras, especialmente dentro da literatura portuguesa. Destaco três nomes que, através da sua mestria (completamente diferente entre eles, indo do extremo da prosa poética ao estilo limpo, preciso e arquitectónico) e imaginação, me ajudaram a enfrentar, com um novo fulgor, todos os desafios deste ano: Nuno Camarneiro, Gonçalo M. Tavares e João Tordo. De todos os livros, tenho de destacar As Três Vidas, de João Tordo, lido integramente na praia. Para dar ritmo a todas estas leituras, a minha grande companhia foi o novo álbum de Steven Wilson, The Raven That Refused To Sing. Pode-se dizer que estive muito bem acompanhada! Abro portas a 2014 com grande entusiasmo pela continuação desta viagem da Espinha Quebrada! K. Dalloway

Um acontecimento literário marcou indelevelmente o ano de 2013: o nascimento do Espinha Quebrada. (Neste exacto momento, o meu ego explodiu, sujando a sala de pretensiosas vísceras.)
Revendo as leituras que encheram os meus dias de alegrias e os meus olhos de dioptrias - rima e tudo -, tenho de destacar o meu encontro com Christopher Isherwood. Li Adeus a Berlim numa viagem à Catalunha, imaginando que o avião exíguo da Portugália me levava até à capital alemã durante a República de Weimar. A viagem foi curta mas, entre a ida e o regresso, fora as horas de espera no aeroporto, este livro revelou-se um bom companheiro. Além disso, encontrei uma velha conhecida, Miss Sally Bowles. Tinha-a conhecido há uns anos atrás no cinema (o que não é nada erudito, diga-se de passagem) através de Bob Fosse e no corpo e voz da fabulosa Liza Minelli. A. Zamperini

A Espinha Quebrada deseja a todos um Feliz Ano Novo! Que 2014 seja repleto de leituras!



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