terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Morte No Nilo



Ora, eis um clássico que não precisa de apresentações. Seja pelo filme de 1978 seja pela escrita de Agatha Christie, Morte no Nilo é uma das histórias favoritas de todos os fãs do detective belga Hercule Poirot.
A glamorosa e rica Linnet Doyle (nee Rodgeway) parte num cruzeiro turístico pelo Nilo na companhia do seu novo marido Simon Doyle em lua-de-mel apenas para acabar com um balázio na cabeça dias mais tarde. O que ela não sabia ao embarcar é que para além da ex melhor amiga Jackie, de quem roubou o noivo, muitos dos passageiros teriam motivos para acabar com a sua vida. Independentemente do 'J' que surge escrito em sangue na sua cabeceira, parece que não foi Jackie a assassina. Então que foi?
Esta obra não foi a minha primeira escolha. Na verdade, já tendo visto o filme, à partida não teria razões para lê-la já sabendo o final. No entanto, havia algo que me intrigava: seria a escrita da Agatha Christie tão boa como a adaptação para a tela?
Tinha pessoas que me diziam que sim. Uma amiga de longa data era uma fã do Poirot e estava desde o liceu a insistir para que lesse as histórias, apesar de saber que policiais não são a minha praia. Mas este Natal, recebi um tablet. Durante o meu período na faculdade, ouvi imensa gente a falar dessa nova forma de ler chamada eBook, e apesar de achar inicialmente que apenas tocar num ecrã e percorrê-lo para virar a página é um bocado impessoal, já para não mencionar estranho, achei que era uma boa altura para experimentar tanto a nova tecnologia como a autora. Confesso que os eBooks não me deixaram entusiasmada, apesar da praticabilidade dos tablets (continuo a preferir a versão em papel, pelo que é com imenso pesar que peço desculpas adiantadas a todos amantes da natureza), mas Christie entrou definitivamente para a minha lista de autores predilectos.

Austen

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