terça-feira, 1 de outubro de 2013

BOOOO



O cliché de Outubro é difícil de evitar.
Pelo que não o faremos.

Bem-vindos ao mês do Terror.
Horror, terror e thriller…

Começarei por clássico da Trindade Monstruosa cuja introdução no cinema lhes criou uma grande fama e um nicho na cultura geral. Começa em Drácula e Vampiros, Lobisomens e Homens-Lobo (há uma diferença, não se deixem enganar pela aparente igualdade) e por fim…

Título: Frankenstein
Autor: Mary Shelley
Editora: Leya, Bis; Maio 2009;
Tradução: João Costa


Aviso:
As diferenças são bastante significativas em relação a grande parte dos filmes do mesmo tema e nome;

A novela original data de 1818, editada e reeditada e remexida pela autora aquando da sua terceira edição em 1831. A segunda edição, 1823, não teve qualquer arranjo por parte de Mary Shelley.
É a edição de 1831 que geralmente é editada hoje em dia e é aquela que a Leya entregou às suas edições de bolso.

Frankenstein, primeiro que tudo, é o Doutor, Victor Frankenstein. E a história é a do homem que cria um monstro, desvendando os segredos de como criar vida à maneira da teoria dos Homúnculos da Alquimia Medieval, mas que ao fazê-lo se questiona se o caminho que tomou o torna um análogo de Deus ou um monstro mais monstruoso que a criatura que criou.
A criação é sempre referida como “a criatura” e apesar de ver Frankenstein como seu pai este teme-o e sente repulsa pela criação. Que não é verde nem tem rosquilhas no pescoço. Na verdade descrevem-na muito pouco mas encontra-se entre algo superior ao humano e algo que ao parecer um pouco humano nos desconcerta profundamente. É também bastante eloquente.
A criatura, renegada pelo criador, tenta integrar-se na humanidade, a medo e ao ser rejeitado e perseguido múltiplas vezes, e estando Frankenstein constantemente a esquivar-se às suas responsabilidades para com a sua criação e a fugir, acaba por se tornar cínica, zangada e vingativa para com o seu pai.
Frankenstein é perseguido e atormentado pela sua criatura e pela própria consciência. E à boa maneira do Romantismo do Século XIX a história acaba em drama.

Sabine

Os filmes…

Frankenstein (1910)
Life Without Soul (1915) – Filme perdido. Não se encontram cópias embora existam registos;
Frankenstein (1931) – a adaptação mais conhecida e a que criou o monstro verde e inarticulado que povoa a cultura popular. Também a que tem maior número de sequelas, séries e extras;
Bride of Frankenstein (1935)
Son of Frankenstein (1939)
The Ghost of Frankenstein (1942)
Frankenstein Meets the Wolf Man (1943)
House of Frankenstein (1944)
House of Dracula (1945)
Abbott and Costello Meet Frankenstein (1948).
The Munsters (1964 - 1966)
Young Frankenstein (1974)
Frankenstein 1970 (1958)
Frankenstein Conquers The World, (1965) – Filme Japonês no qual o monstro é exposto aos resultados da bomba de Hiroshima e se torna um gigante que respira fogo. Ao estilo de Godzilla e criado pelo mesmo studio Toho.
Hammer Horror – a produtora tem uma série de filmes de Frankensten criados entre 1960 e 1970.
Frankenstein: The True Story (1973)
Frankenstein (1993)
Mary Shelley's Frankenstein (1994)
House of Frankenstein (remake – 1997)
Frankenstein (US TV mini-series 2004)
Frankenstein (2007)
Frankenstein: La Opera Rock (2009 Peça teatral/músical Mexicana)
Frankenstein, (2011 Peça Teatral)

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