segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Magos e Demónios. Perdão. Djinni.



Título: O Amuleto de Samarcanda
                        A Trilogia Bartimaeus, Livro I
Autor: Jonathan Strauss
Editora: Presença
                        Colecção Via Láctea, nº 18, Abril 2004;
Tradução: Maria Georgina Segurado

Aviso:
Demónios, sarcasmo e realidade alternativa;


Londres, realidade alternativa, um mundo de magia dominado pela elite denominada Magos e suportado à custa de escravos a que eles chamam demónios. Na verdade são Djinni e insistem na designação com veemência. Não que alguém os ouça.
O livro começa com a invocação de Bartimaeus, coisa com a qual ele não se sente muito feliz e expressá-lo-á a cada momento em que esteja consciente. Eloquentemente, verbosamente, constantemente. Na página, na narrativa, em apartes e nas notas de rodapé.
Forçado pela invocação a servir um jovem mago em busca de vingança desencadeia, acidentalmente e sem malícia da parte dele se confiarmos nas suas palavras, algo que seriamos sábios em não fazer uma vez que Bartimaeus tem tendência para se fazer de inocente, exagerar e mentir com quantos dentes consegue criar numa ilusão, uma série de eventos que ameaçam destruir a ordem predeterminada e ao seu mestre. Coisa com que ele não se importaria se a sua pele não estivesse também em perigo. Ele lutará por si e pelo seu jovem mestre. E queixar-se-á durante todo o processo.
A série é interessante, cheia de humor e crítica político-social com referências históricas e mitológicas que se envolvem num mundo familiar e ao mesmo tempo díspar. Foi também um dos primeiros livros que realmente me fez rir em voz alta e na minha biblioteca tornou-se um marco do que é bem escrito e extremamente hilariante.


Sabine

Livros da Série
O Amuleto de Samarcanda
O Olho de Golem
O Portão de Ptolomeu

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