
Para
aqueles que não conhece o livro pelo clássico consagrado que se tornou nos dias
de hoje, Carrie poderia ser, para
além do título, o nome da personagem principal, ou talvez, para aqueles que
julgam saber inglês e que na verdade não sabem sequer construir uma frase,
poderia ser uma forma do verbo “carry” (“carregar” ou “transportar”). Os
primeiros estariam, obviamente, mais correcto que os segundos.
Carrie
White, nascida Carrieta, é uma adolescente descendente de pais fanaticamente
religiosos que, para além da tortura que vive em casa graças à sua mãe abusiva,
vive um verdadeiro calvário todos os dias no liceu. Mas depois de comprovar que
“carrega” (sim, eu sei, é um péssimo trocadilho) poderes telecinéticos depois
de – mais uma – piada de mau gosto das suas colegas, as portas de um futuro e
da liberdade parecem finalmente abrir-se de par em par perante os seus olhos.
Isto, claro, até a rainha da escola Chris Hargensen decidir pregar-lhe uma
partida durante o baile de formatura, indo longe demais e selando o seu futuro,
o de Carrie e o de toda a comunidade.
Uma
história deveras aterrorizante e repleta de significado e ironia, representa
uma lição importante para todos os rufias e bullies
que actualmente aterrorizam o mundo escolar. Tendo sido adaptada para a grande
tela pelo menos duas vezes, tenho um grande prazer em informar os leitores mais
e menos ávidos de Stephen King e de Literatura de terror em geral que este ano
poderemos assistir a uma terceira adaptação. E desta vez, com todas as
vantagens dos efeitos especiais que caracterizam o cinema norte-americano.
Resta-me apenas, portanto, desejar a todos muitos arrepios.
Austen
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