Penso não ser a única a quem as 'brancas' surgem do nada. Qualquer aluno que se preze já se queixou de brancas durante os testes aos seus pais e professores. O escritores têm 'brancas'. E, infelizmente para nós, elas surgem a toda a hora. No meu caso, o meu cérebro tratou de empenar as minhas mãos desde o Entrudo e ainda não as libertou. Não é que não tenha lido desde então. A minha lista de leituras continua a ser proporcional à minha lista de livros lidos. Mas por alguma razão, falta a inspiração (perdoem-me a rima). A poesia nunca me atraiu, mas mesmo o chamado dos meus amados clássicos parecem mudas. Os intitulados (não sei por quem) best sellers não têm o mesmo atrativo que tinham meses atrás e restam-me apenas os livros que pretendem filosofar sobre questões do dia-a-dia. Mas, e vou ser sincera, acho que a população mundial já pensa, remói e filosofa o suficiente sobre o mundo atual para ter paciência para ler sobre o livros que falam do mesmo. Têm total liberdade para pensar o contrário, claro.
Na falta de livros para criticar e de temas sobre livros sobre os quais escrever, a falta de tema surge como um tema adequado para debater. É um mal do qual todos sofrem, que não tem cura (descoberta), e que influencia o nosso desempenho. Mas, uma vez que muitas vezes afectar também a data em que começo e acabo de escrever, sinto que devo pedir desculpa. Afinal, sejam elas brancas, azuis, vermelhas ou pretas, tenho a fama da minha homónima para manter.
Austen
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