Título: O Amuleto de
Samarcanda
A
Trilogia Bartimaeus, Livro I
Autor: Jonathan Strauss
Editora: Presença
Colecção
Via Láctea, nº 18, Abril 2004;
Tradução: Maria Georgina
Segurado
Aviso:
Demónios,
sarcasmo e realidade alternativa;
Londres,
realidade alternativa, um mundo de magia dominado pela elite denominada Magos e
suportado à custa de escravos a que eles chamam demónios. Na verdade são Djinni
e insistem na designação com veemência. Não que alguém os ouça.
O
livro começa com a invocação de Bartimaeus, coisa com a qual ele não se sente
muito feliz e expressá-lo-á a cada momento em que esteja consciente. Eloquentemente,
verbosamente, constantemente. Na página, na narrativa, em apartes e nas notas
de rodapé.
Forçado
pela invocação a servir um jovem mago em busca de vingança desencadeia,
acidentalmente e sem malícia da parte dele se confiarmos nas suas palavras,
algo que seriamos sábios em não fazer uma vez que Bartimaeus tem tendência para
se fazer de inocente, exagerar e mentir com quantos dentes consegue criar numa
ilusão, uma série de eventos que ameaçam destruir a ordem predeterminada e ao
seu mestre. Coisa com que ele não se importaria se a sua pele não estivesse
também em perigo. Ele lutará por si e pelo seu jovem mestre. E queixar-se-á
durante todo o processo.
A
série é interessante, cheia de humor e crítica político-social com referências
históricas e mitológicas que se envolvem num mundo familiar e ao mesmo tempo díspar.
Foi também um dos primeiros livros que realmente me fez rir em voz alta e na
minha biblioteca tornou-se um marco do que é bem escrito e extremamente
hilariante.
Sabine
Livros da Série
O Amuleto de
Samarcanda
O Olho de Golem
O Portão de
Ptolomeu
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